CONSUMIDORES QUE MARCAM

Porque sem consumidores o desporto não faria sentido.

HOMENS QUE MARCAM

Os heróis/heroinas, os idolos, os egos que movimentam amores e ódios, que fazem do desporto um ser vivo.

RESULTADOS QUE MARCAM

As metas, as lutas, as conquistas, as superações e os records que alimentam as motivações individuais e colectivas.

MARCAS

Produtos e serviços que se alimentam do desporto e que por sua vez alimentam o desporto em toda a dimensão. A iconografia que une pessoas de todo o mundo, que comunica simultaneamente em diversas línguas sem dizer uma palavra.

EVENTOS QUE MARCAM

O local, onde homem, consumidor, resultados e marcas se unem, onde a magia acontece.

Bem vindos!

O desporto é competição e lazer, é solidão e multidão, é dor e prazer... São derrotas e vitórias, feitos e falhanços, lágrimas e risos... O desporto MARCA uma vida, várias vidas, A Vida! MARCA, mas é simultâneamente uma MARCA! Aqui procuraremos a pertinência da vertente da MARCA desportiva, da forma como é tratada, imaginada, gerida, idealizada, sentida e entendida. Todas as visões são bem vindas à discussão, deixe comentários, opiniões e/ou sugestões.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Como pode ser?

Foto: http://www.candido-barbosa.com/
"Ainda não foram feitas nenhumas propostas. Primeiro temos de ter orçamento. O Cândido, nos últimos anos, esteve ligado à equipa por razões que tiveram a ver com a sua vontade, mas neste momento tem de decidir o rumo a dar à sua carreira: continuar como ciclista ou passar para o sector técnico. A sua continuidade depende da decisão que tomar. Blanco e Marque estão connosco já há muito tempo e o entendimento não será difícil. Mas vai depender muito da questão económica, do que conseguirmos encontrar em termos de patrocínios e da forma como direccionaremos o nosso projecto. A par do modo como o eventual patrocinador pretenda expor a sua marca"

São declarações de José Corvo, presidente do Clube Ciclismo de Tavira (CCT) a "A Bola"

Parece que há aqui três forças que são opostas e uma indefinição clara em termos de objectivos e estratégia, para não falar num comunicação deficitária e pouco motivadora, quer para ciclistas, adeptos e eventuais patrocinadores. Assim temos três vectores, mais um:

1. Questão Económica
2. Patrocínios
3. Direcção do projecto
4. este falaremos mais adiante

Correndo o risco de ter interpretado mal, segundo pude depreender da curta entrevista, a grande preocupação é a questão económica e especialmente o patrocínio.

Nota: Tanto quando se pode ler na mesma entrevista o Palmeiras-Resort irá retirar o seu apoio, porque o empreendimento quer era para nascer em Tavira, viu o seu inicio adiado, pelo que se compreende o desinvestimento.

Patrocínios e questões económicas (sendo que o dito Patrocínio deve ser encarado como uma parte da questão económica) são coisas quantificáveis, mensuráveis e que de certo modo podem ver o seu comportamento previsto num determinado espaço de tempo. Estes dependem de um conjunto largo de factores intrínsecos e extrínsecos às organizações, quer ao clube, quer aos patrocinadores.

Tudo o que são questões de Euros e neste caso de muitos milhares deles, envolvem um determinado potencial de Investimento, de Risco e de Retorno e como em qualquer vertente da Economia, nas relações desportivas, deve ser calculado e previsto.

Ora, segundo o entrevistado a "forma como direccionarmos o projecto" ainda não está definida, ou seja, não há ainda uma ideia, um conceito, um objectivo macro que se pretenda para o CCT (falo de objectivos exequíveis e não de sonhos). Se não está, como pode haver interesses de eventuais patrocinadores, como pode uma marca querer associar-se a uma imagem de incerteza, de projecto fugaz, de "desenrascanço".

O CCT, deve parar, pensar de ondem vem, onde está e para onde quer ir. Dai partir para a definição de um plano estratégico para alcançar o seu objectivo e mediante isso procurar parceiros que visem alcançar esse mesmo objectivo, para que possam estabelecer relações de valorização mútua. Deve ser estabelecido uma estratégia de comunicação interna e externa, exposição mediática, etc... e isso não deve passar apenas pela colocação do nome do patrocinador em determinado local das camisolas e do naming da equipa.

O CCT é o clube que há mais anos integra o pelotão nacional, tem um passado histórico que muito pode ajudar na construção de um projecto, agora é preciso estratégia.

Por tudo isto, deixa-se para o fim o quarto ponto e aquele que realmente é preocupante e que é dito pelo próprio presidente do clube na referida entrevista: "A par do modo como o eventual patrocinador pretenda expor a sua marca."

Não pode ser o patrocinador a definir a estratégia desportiva da equipa em função dos seus objectivos. O patrocinador é um parceiro não é um patrão, nem tem competências técnicas ao nível da modalidade para definir o que quer que seja desportivamente. O patrocinador deve ser um parceiro que se revê nos objectivos do clube, na sua estratégia e que investe em troca de um determinado retorno.

Haja bom senso, não se pode dizer três coisas tão distintas numa mesma entrevista:

1. Colocar a curto prazo o Tavira a um nível internacional;
2. Depende "da forma como direccionarmos o projecto";
3. Condicionar a equipa em função do "modo como o eventual patrocinador pretender expor a sua marca"

Pergunta final: Posto tudo isto onde está a MARCA Clube Ciclismo de Tavira?

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Bolt revalida contrato com a Puma por 15M$ (dólares) por três anos.

foto: sportbusiness.com
Parece muito, ainda mais se comparado com o segundo contrato mais lucrativo assinado com um atleta - a russa, Yelena Isinbayeva (salto à vara) com um contrato de 1,5 M$ por ano - segundo o site sportbusiness.com


Poderá parecer ainda mais se, se pensar na má gestão de época feita por Bolt, pós Pequim 2008 e Berlim 2009, situação que reconheceu publicamente.


Mas a gestão de uma MARCA é isso mesmo, um compromisso entre investimentos e retorno, o seguir de uma estratégia de identidade e de parcerias de valorização com outras MARCAS. Bolt é a MARCA n.º 1 no atletismo, Puma a fabricante europeia n.º 2, mas com uma identidade muito própria e forte.


Já se disse que a Puma investiu 15M$ por três anos, mas quando se disser que só os records obtidos em Berlim permitiram à Puma uma visibilidade no media avaliada em 105M$, percebe-se o porquê de um investimento tão grande... porque Bolt MARCA. E a Puma sabe-o, desde os seus 16 anos.


Se a este valor se somarem as vendas e a visibilidade indirecta... pode-se imaginar que a Puma esteja extremamente satisfeita com o negócio.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Incongruência

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a mensagem.

Liderança precisa-se.... e também se aprende!

‘Coaching' e liderança para executivos hoteleiros


Vai decorrer a partir do próximo mês de Outubro (e até Junho de 2011), na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE), a pós-graduação «Coaching e Liderança de Equipas para Executivos Turísticos Hoteleiros». Com coordenação de Rui Lança (na foto), destina-se a directores, chefias e coordenadores de projectos e equipas de trabalho na área de turismo e hotelaria que pretendam aprofundar o conhecimento sobre liderança e gestão de equipas, conhecimento esse indispensável ao exercício de liderar e desenvolver equipas e pessoas numa perspectiva de evolução ao nível dos recursos humanos.
Rui Lança tem formação em ‘coaching' pela International Coaching Federation (ICF), um ‘executive master' em «Auditoria e Controlo de Gestão» da Escola de Gestão Empresarial (EGE) e da Universidade Católica do Porto e um diploma de «Liderança e Gestão de Equipas» do Instituto Nacional de Administração (INA). Com um mestrado em «Gestão» pela Faculdade de Motricidade Humana (FMH), é docente na ESHTE.
Na divulgação da pós-graduação «Coaching e Liderança de Equipas para Executivos Turísticos Hoteleiros», pode ler-se: «A utilização do ‘coaching' para executivos e de ferramentas como a liderança partilhada, individual e de equipas tem-se tornado uma realidade na gestão de equipas de trabalho em mercados competitivos, em que diariamente surgem obstáculos que é preciso ultrapassar. Estes, quando surgem a directores, gestores ou coordenadores de projectos e equipas, exigem que se potencie não só os pontos fortes dos produtos mas também das equipas de trabalho.»



Mais informações: ‘e-mail'‘site'.


Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE) , criada em 1991, é um estabelecimento público de ensino superior politécnico. Os seus estatutos conferem-lhe atribuições no sentido da criação, da transmissão e da difusão de conhecimentos relacionados com o exercício de actividades profissionais altamente qualificadas, nas áreas de turismo, hotelaria e restauração. Isto com o objectivo de preparar profissionais que possam dar resposta aos desafios que se colocam ao sector empresarial e institucional do turismo.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A Liga Portuguesa vale 250 M€! E então?

Segundo o Diário Económico, a Liga Zon Sagres no dia do seu arranque valerá 250 M€.

Realmente é bastante dinheiro. Mas seria interessante que se percebesse como se chegou a esse valor. Tendo em consideração que os patrocinadores oficias: a Zon e a Sagres, pagaram apenas 4,5 M€ entre si para dar o nome à prova e que a TVI para assegurar os direitos de transmissão de apenas um jogo por fim de semana, pagou 20 M€ por dois anos, ou seja apenas 10 M€ por ano.

Assim falta ainda perceber a justificação para os restantes 235,5 M€.

Não estando a duvidar do valor em si, peso que seria interessante haver dados que nos permitissem perceber como se chega a esse valor. Quanto paga a Sporttv pelas transmissões, e qual o valor acrescentado que trazem à LPFP?

O mesmo jornal, afirma que segundo a Delloite, a Liga Inglesa deverá arrecadar só em patrocínios 2,6 MM€. Quanto valerá então a Premier League?

Após uma procura na internet é relativamente fácil chegar a mais dados sobre a Premier League. (Basta consultar este resumo da Delloite)

Mas e sobre a Liga Zon Sagres:
Como se chega ao valor?
Qual a opinião dos consumidores?
Qual o potencial de consumo?
Qual a visão de futuro?
etc, etc...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

A gestão de uma competição!


foto: sportbusiness.com

"NBA plans two regular season games in London next year." in sportbusiness.com


A NBA há muito que deixou de ser apenas uma competição, é "A" competição ao nível do basquetebol, é uma MARCA mundial, uma referência para outras competições de todas as modalidades.

Há muito que a NBA procura ir de encontro aos milhões de fãs por todo mundo. Saciando, por iniciativa própria, a sede dos adeptos por informação, utilizando as mais diversas plataformas existentes e muitas vezes um passo à frente. Recordo-me de a Internet estar a dar os primeiros passo, rumo à globalização, onde havia ainda muito tabu e desconfiança, já a NBA a utilizava para alimentar o mundo de noticias, e publicitando vigorosamente essa presença na web 1.0.

Esta auto-iniciativa será certamente uma das fontes do seu sucesso. Querer saber o que os consumidores querem, o que não querem, o que gostam e não gostam, o que pensam ou não sobre a marca NBA, e de forma consciente ir de encontro a essas expectativas, não perdendo a identidade e acima de tudo não deixando que outras fontes externas condicionem essa mesma informação e imagem. 

A realização de jogos na Europa será apenas mais uma expressão da abertura da NBA e da sua vontade de satisfazer os milhões de fãs e consumidores de todos os seus subprodutos.


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...