CONSUMIDORES QUE MARCAM

Porque sem consumidores o desporto não faria sentido.

HOMENS QUE MARCAM

Os heróis/heroinas, os idolos, os egos que movimentam amores e ódios, que fazem do desporto um ser vivo.

RESULTADOS QUE MARCAM

As metas, as lutas, as conquistas, as superações e os records que alimentam as motivações individuais e colectivas.

MARCAS

Produtos e serviços que se alimentam do desporto e que por sua vez alimentam o desporto em toda a dimensão. A iconografia que une pessoas de todo o mundo, que comunica simultaneamente em diversas línguas sem dizer uma palavra.

EVENTOS QUE MARCAM

O local, onde homem, consumidor, resultados e marcas se unem, onde a magia acontece.

Bem vindos!

O desporto é competição e lazer, é solidão e multidão, é dor e prazer... São derrotas e vitórias, feitos e falhanços, lágrimas e risos... O desporto MARCA uma vida, várias vidas, A Vida! MARCA, mas é simultâneamente uma MARCA! Aqui procuraremos a pertinência da vertente da MARCA desportiva, da forma como é tratada, imaginada, gerida, idealizada, sentida e entendida. Todas as visões são bem vindas à discussão, deixe comentários, opiniões e/ou sugestões.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

A despedida...

Não é original, nem pretende ser.
Pretende apenas reforçar o que atrás tinha dito.

Como treinador, acho que mais do que títulos, estes momentos nos dão mais prazer… mesmo quando é uma despedida.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Mourinho!

foto: economico.sapo.pt

Mourinho é Marca!

 

Mourinho é sinal de vitória, de determinação, de ambição, de carácter (goste-se ou não), de justiça, de firmeza, de…. de um sem numero de atributos que podíamos aqui exaustivamente esmiuçar.

 

Mas mais do que isso, Mourinho gere a sua marca como ninguém, de forma exemplar diga-se!

 

Mourinho gera paixões e ódio, não gera indiferença. Gera seguidores por o venerarem ou denegrirem. Gera consumo à volta das marcas onde intervém directamente e gera igual consumo junto daquelas que o defrontam (clubes e patrocinadores destes).

 

Mourinho gera dinheiro, muito dinheiro. Acredito que bem mais do que o que ganha, ou que virá a ganhar na próxima época. Acima de tudo cria movimento, procura, consumo, anima a economia local, regional, nacional, por onde vai passando. Mourinho é uma marca que todos os países gostariam de ter.

 

Gostava de o conhecer… para perceber como faz esta gestão: se sozinho ou com ajuda de terceiros e se cerebralmente ou intuitivamente.

 

Estou certo que não será uma pura e tradicional gestão de marca, por isso mesmo gostava de o ver trabalhar.

 

Mourinho é sem duvida (para mim) uma Marca forte, uma marca que perdurará para sempre, que dificilmente perderá valor e/ou validade. Será sempre muito mais do que a de muitos dos melhores praticantes de hoje e da imagem POP que vendem a si associada.

 

Mourinho Marca!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Os convocados e a Marca Portugal

Eis a lista de 24convocados:
Atlético Madrid: Simão Sabrosa e Tiago;
Benfica: Fábio Coentrão;
Chelsea FC: Deco, Paulo Ferreira e Ricardo Carvalho;
Deportivo da Corunha: Zé Castro;
FC Porto: Beto, Bruno Alves, Raul Meireles e Rolando;
Lille: Ricardo Costa;
Iraklis: Daniel Fernandes;
Málaga CF: Duda;
Manchester United FC: Nani;
Real Madrid CF: Cristiano Ronaldo e Pepe;
SC Braga: Eduardo;
Sporting: Liedson, Miguel Veloso e Pedro Mendes;
Valencia CF: Miguel;
Werder Bremen: Hugo Almeida;
Zenit: Danny

 

fonte: Federação Portuguesa de Futebol

 

Mais do que o valor desportivo da convocatória, que será certamente dissecado ao ínfimo pormenor, antes, durante e depois do Mundial 2010, e sobre o qual todos darão a sua opinião, parece importante fazer já uma primeira análise de impacto sobre a Marca Portugal e a identificação dos Portugueses com a mesma.

 

Especialmente aqueles que foram convocados e que terão muito poucas hipótese de jogar parece-me que trazem muito pouco valor a esta Marca. Pegando na análise do meu amigo Rui, que me parece muito pertinente em termos desportivos:

 

“Primeiras sensações...chamadas confortáveis para a selecção. Ou seja, existem 4 grupos de jogadores:

- os titulares: Eduardo; Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho, Rolando e Duda; Pepe; Deco, Simão e Ronaldo; Liedson;

- os que aspiram a algo: Miguel, Nani, Pedro Mendes, Raul Meireles e Coentrão;

- os que já sabem que são 2.ª opções e vivem bem com isso: Hugo Almeida, Ricardo Costa, Miguel Veloso, etc.

- o 24.º, aquele que se vai embora...José Castro (caso Pepe esteja menos mal).”

 

Considerando que Beto, Hugo Almeida, Ricardo Costa, Miguel Veloso, José Castro, Daniel Fernandes (Quem?) , pouco mais farão do que número, porque não chamar outros que certamente fariam o mesmo papel e trariam um valor afectivo e emocional à Marca Portugal neste momento. Mesmo o Duda…., ou Deco que numa triste demonstração publica de ingratidão anunciou que o Brasil será a sua preferência no futuro.

 

Estes para além de não jogarem, serão sempre foco de questionamento, de energia negativa por parte dos adeptos, da massa pseudo-critica jornalística, ou seja, um peso mais que a selecção terá de carregar.

 

Lembro-me de alguns nomes que poderiam desempenhar muito melhor esse papel e que aliviariam esse peso negativo. Por tão óbvios que são (valor desportivo, época realizada, etc), já foram inúmeras vezes repetidos. Ruben Amorim, Quim, Carlos Martins (estes três Campeões Nacionais, motivadíssimos), João Moutinho, por ser incansável e de reconhecimento transversal, Ricardo Carriço, Carlos Saleiro (um potencial português numa posição tão carenciada). Isto para frisar apenas alguns.

 

Mas mais do que o valor desportivo, estes jogadores, ou outros como eles, trariam unidade nacional no apoio à selecção, criariam energia positiva.

 

E porque nestes momentos além do valor desportivo, individual e colectivo da Selecção, há muito mais factores que influenciam a sua prestação, teria sido interessante que se tivesse tido em consideração o valor e posicionamento da Marca PORTUGAL, para que todos a consumíssemos de forma proactiva.

 

Agora já está… Força Portugal!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

O que é o quê?

Muitos anos após a sua retirada de actividade enquanto desportista, continua a sua imagem, a sua Marca a valer imenso e acima de tudo a significar muito mais. Michael Jordan, passou além da definição de marca, é agora uma lenda.

 

O que seria a Nike sem Michael Jordan? e MJ sem a Nike?

O que seria a NBA sem Michael Jordan? e MJ sem a NBA?

 

Em pleno boom da globalização do desporto e nomeadamente das marcas e transmissões televisivas, MJ foi o veiculo perfeito para estas duas Marcas (equipamentos e competições) atingirem tal nível de notoriedade, do qual ainda hoje bebem dividendos.

 

Claro que nem uma, nem outra, são apenas MJ, mas são muito da memória que o melhor 23 de sempre nos escreveu na memória.

 

O anúncio com que fecha este pequeno comentário, é o melhor exemplo disso. Ainda hoje, 20 anos depois, há miudos que não viram MJ jogar, mas que continuam a emitar os seus movimentos, os seus tiques, o seu sorriso.

 

Para além de ter construido a sua marca, muito alem de conceitos artificiais, pensados, estudados, criados, MJ, deu-lhe uma personalidade humana… e viveu-a, tornou-a num exemplo.

 

Um sonho a que qualquer Marca se quer associar.

 

 

Veja aqui o documentário e assine ainda a DEPORTO QUE MARCA TV.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Até onde vai o limite do Desporto?

 

O Desporto em si mesmo é uma marca, uma linguagem, capaz de superar todas as divergências.

 

Mais do que uma promoção à marca, aqui está uma associação de valor a uma marca.

Desporto: Futebol, Campeões ou Desgraça!

Em Portugal, para que se possam abrir telejornais com noticias desportivas é necessário um de  três requisitos:

 

1. Tratar-se de uma noticia futebolística;

2. Tratar-se da conquista de uma qualquer medalha;

3. Tratar-se de uma desgraça acontecida em um qualquer evento desportivo.

 

Como é obvio por vezes acontecem algumas, raras, excepções.

 

Pode-se compreender que o Futebol seja o desporto nacional, pelas massas que move, e que por isso mesmo possa disputar honras de abertura de noticiários com o PEC, por exemplo, e seguramente com maior audiência.

 

No entanto qual a marca que esta noticia deixa no tempo e no sistema desportivo português? Ínfima ou nenhuma, diria eu!

 

Quando algum dos nossos atletas se destaca dos demais e vence ou consegue um lugar no pódio, também ai o desporto aparece nos telejornais, normalmente com a chegada ao aeroporto dos atletas e a consagração familiar. Consequências: a fugaz referência a uma modalidade, centralizando-se a noticia essencialmente na pessoa.

 

A outra forma de ser abertura de noticiário é ter ocorrido alguma desgraça em um qualquer evento desportivo organizado em Portugal.

 

Qual a marca que esta noticia deixa: negativa, pura e tão simplesmente negativa.

 

Por exemplo: o Porto x Benfica deste fim-de-semana ocupou cabeçalhos e inícios de telejornais, pelas melhores e pelas piores razões, consequências? possivelmente poucas ou nenhumas. Hoje, segunda-feira, já se começa a esquecer o assunto.

 

No lado contrário, a Rampa da Falperra, prova automobilística que se realiza em Braga e que vai na 31ª edição foi noticia pelo facto de um despediste ter provocado ferimentos em alguns espectadores, possivelmente mal colocados, logo no primeiro dia. Depois disso, nem mais uma noticia.

 

Consequência: imagem negativa da prova, e do automobilismo nacional. Apenas se ressalvou a noticia negativa que aconteceu durante três dias de evento, quando ao que parece o mesmo terá sido um sucesso.

 

O Desporto não é Futebol, Campeões ou Desgraças. Há muito mais noticias no desporto. Noticias que podiam fazer algo pelo nosso sistema desportivo, que podiam contribuir para o desenvolvimento e credibilização da marca Desporto em Portugal.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...