CONSUMIDORES QUE MARCAM

Porque sem consumidores o desporto não faria sentido.

HOMENS QUE MARCAM

Os heróis/heroinas, os idolos, os egos que movimentam amores e ódios, que fazem do desporto um ser vivo.

RESULTADOS QUE MARCAM

As metas, as lutas, as conquistas, as superações e os records que alimentam as motivações individuais e colectivas.

MARCAS

Produtos e serviços que se alimentam do desporto e que por sua vez alimentam o desporto em toda a dimensão. A iconografia que une pessoas de todo o mundo, que comunica simultaneamente em diversas línguas sem dizer uma palavra.

EVENTOS QUE MARCAM

O local, onde homem, consumidor, resultados e marcas se unem, onde a magia acontece.

Bem vindos!

O desporto é competição e lazer, é solidão e multidão, é dor e prazer... São derrotas e vitórias, feitos e falhanços, lágrimas e risos... O desporto MARCA uma vida, várias vidas, A Vida! MARCA, mas é simultâneamente uma MARCA! Aqui procuraremos a pertinência da vertente da MARCA desportiva, da forma como é tratada, imaginada, gerida, idealizada, sentida e entendida. Todas as visões são bem vindas à discussão, deixe comentários, opiniões e/ou sugestões.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Pinto da Costa - Homem MARCA

Vale a pena ler este pequeno resumo sobre a actividade de Pinto da Costa... e ver a dimensão da sua MARCA no contexto internacional.

"Naturalmente amado pelos portistas e odiado pelos rivais, Pinto da Costa já foi diversas vezes acusado de comprar árbitros e clubes menores, e por isso ganhou o apelido de “O Mafioso”. Mas com todos estes números a favor, que torcedor não iria querer um cartola destes."

A ler o resto aqui.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Moutinho!

A paixão de muitos não permite que entendam o porquê de Moutinho ter rumado ao Porto, o porquê de antes de isso acontecer ter manifestado públicamente o seu descontentamento no Sporting, apesar de dentro de campo continuar igual a si mesmo.

A 4 de Dezembro, escrevi (aqui) o que me pareciam ser os motivos que o levaram a sair:
Liedson, Veloso, Yanick, Carriço, nenhum consegue em si mesmo transmitir tanto do que é o Sporting (ou pelo menos do que deveria ser) - Esforço, Dedicação, Devoção... e Glória, e talvez tenha sido por não conseguir encontrar um projecto objectivo e credível que o pudesse levar à Glória que Moutinho rumou ao Porto.


Hoje mais de 6 meses depois penso que acertei. Não se trata de mais dinheiro, trata-se de glória e acima de tudo de auto-estima, orgulho pessoal... Num ano ganhou tudo o que havia para ganhar e manteve o mesmo estatuto que levava de Alvalade, o mesmo estilo e a mesma determinação.

Moutinho, geriu e bem a sua MARCA, tinha os requisitos todos, menos a glória... foi em busca dessa e alcançou-a com mérito. Palavras elogiosas sabem bem, mas não marcam a história, alimentam o ego, mas são efémeras, brilham mas não marcam. Moutinho, ainda que leão do coração, percebeu pela conjectura que dificilmente ali conseguiria mais do que palavras e rumou onde poderia cravar o seu nome na história.

Foi ambicioso, arriscou e acertou...

O Moutinho, lutador, trabalhador, mouro, capitão, exemplo do sporting, mais cedo ou mais tarde cairá no esquecimento da grande maioria dos Sportinguistas, mas o Moutinho do Porto ficará para sempre nos anáis da história do futebol como um dos elementos preponderantes de uma equipa que fez história:

* Campeão sem derrotas;
* Taça UEFA
* Taça de Portugal
* Supertaça Cândido de Oliveira

Podia ter optado por uma equipa estrangeira e ser mais um a correr atrás de milhões, mas não, optou por um projecto forte, ambicioso, organizado e com grandes probabilidades de sucesso, uma estrutura experiente, que saber o que faz e como faz. Afirmou-se e possivelmente agora serão os milhões a correr atrás dele e de outros colegas. A sua imagem e valor sairam reforçados.

Como se pode criticar alguém por ser ambicioso e determinado, por ter conscientemente optado pelo caminho do crescimento e valorização sustentada da sua MARCA pessoal.

Mais uma vez reforço, que a maior lição deverá ser retirada pelo Sporting C.P. e por outros clubes em situações análogas. Não basta dizerem que os jogadores são fantásticos, que são do clube desde pequeninos, que são batalhadores, não basta inclusivamente pagar-lhes muito mais, é preciso dar-lhes condições para crescerem e de virem a poder escrever o seu nome na história.

Os verdadeiros icons do desporto, mais do que profissionais, são efectivamente os maiores desportistas, são aqueles que querem ir mais longe, mais rápido, mais forte. Têm sede de resultados, de conquistas, de records, de medalhas, de taças... E os clubes deverão perceber, cada um há dimensão da sua realidade, que é preciso alimentar o ego desses icons e que nem tudo o dinheiro compra.

Parabéns ao Moutinho pela sua gestão. Talvez não fosse a maçã que estivesse podre, mas sim a árvore que não a alimentava mais e não a deixava crescer.

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