quinta-feira, 14 de outubro de 2010

F1 na Corea do Sul e Rússia

Em dois dias apenas B. Eclestone anunciou um novo circuito para a F1: Rússia e o reforço contratual de outro: Coreia do Sul.

Mais uma vez a F1 dá outro passo no sentido de ser acolhida em países onde existe uma maior capacidade de captar investidores directos, tal como aconteceu com a Barhain, Malásia, China, Turquia, Singapura e Dubai.

Curioso que há medida que procura estes mercados e por quem queira pagar para ter a F1 no seu pais ou cidade - dinheiro fácil e garantido - a mesma vai perdendo audiências e patrocinadores.

Leva a questionar até que ponto o facto de ter dinheiro garantido em caixa por meia dúzia de anos garante um melhor futuro para este desporto em particular, ao invés de ter um campeonato emotivo, próximo do seu público tradicional (Europa e Américas), que o consome muito para além do dia da corrida.

Consumo imediato ou o culto da marca? O que escolher?

Porque ainda hoje gostamos de F1 mesmo sem ver há mais de dois anos um GP?

Gostamos porque temos na memória duas horas de emoção ao domingo de quinze em quinze dias. Corridas disputadas ao milésimo de segundo na travagem para a última curva e não na classificação. Pilotos emotivos dentro e fora da pista, competição dentro e fora da corrida. Risco, perigo, expectativa, competitividade. Curvas no limite, ultrapassagens impossíveis, destreza humana (e não computorizada) no controlo da máquina indomável. Verdadeiros heróis e ídolos. Ou seja, todos os ingredientes para alimentar a chama de uma MARCA e nos fidelizar. E hoje?

Qual o transfer para outros desportos, competições, clubes?

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