quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O problema da aquisição de um clube.

A grande maioria dos clubes ingleses, vê-se confrontado com dificuldades financeiras, provocadas por aquisições que sofreram recentemente, ou em alguns casos das aquisições consecutivas que são alvo, passando de mão em mão, sem qualquer controlo e rigor.

Volta-se assim a levantar a questão em Inglaterra: deverá ou não haver um maior controlo sobre estas aquisições e sobre os pretendem adquirir um clube.

Miriam Sherlock publicou no site sportbusiness.com a seguinte frase:

“It’s time to introduce a scheme under which individuals or corporate owners have, not only to show a business plan and proof of the funds to deliver it, but also a significant cash bond - a kind of deposit to the League for the right to operate one of its assets, proving that they have cash to hand and providing a fighting fund to be drawn upon if finances go pear-shaped. Let’s not forget one thing. - the people who buy football clubs may become their legal owners but a single club is worthless without all the others. The clubs are enduring brands and their owners simply leaseholders with a duty of care.”

Um artigo muito bom e que volta a relançar a problemática sobre as potencialidades dos Clubes/MARCA e das reais intenções daqueles que os pretendem adquirir/controlar.

Seria interessante que os clubes e aqueles que os controlam percebessem que a base do negócio é um jogo. Jogo esse que é alimentado pelos adeptos que seguem os seus clubes/marcas como uma religião, regidos por factores muito mais irracionais que racionais e como tal intangiveis. E porque não se trata de uma marca de refrigerantes, estou em crer que muitos destesmulti-milionários ainda não perceberam que os fãs do Manchester United, no dia em que o clube falir por má gestão, não passarão a consumir Chelsea, Arsenal, Man. City, simplesmente deixarão de ser consumidores do jogo e como tal termina o negócio.

O Futebol é a face visivel desta problemática. Pergunto eu: porque acabou a Liga Profissional de Basquetebol no nosso pais? – por exemplo.
Antes de alimentar o desporto com milhões, é preciso alimentá-lo com emoções, ligações irracionais e por fim estimular novas experiências.

font: sportbusiness.com

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